Canabis – Manifestação simbólica em nome da liberdade de expressão.

 

Evento da "Marcha da Maconha"em Porto Alegre    

                     

O Coletivo Antiproibicionista Principio Ativo de Porto Alegre utilizou uma tática diferente das outras cidades do Brasil para se manifestar no dia mundia pela liberação da maconha. Em vez de uma marcha divulgada, foi feito uma intervenção cênica contra a criminalização do diálogo sobre drogas. A intervenção foi um cortejo fúnebre em direção ao Parque Redenção, onde foi feito o enterro da liberdade de expressão e da 5° emenda da constituição, a qual da o direito de livre manifestação das idéias.  Foi recitado um poema do Artaud, enquando os particpantes choravam e lamentavam a morte da liberdade de expressão. De repente, para a surpresa de todos, Jesus surge em meio as árvores e num ato milagroso ressucita o morto! Este se levanta e distribui para todos um habeas corpus preventivo autorizando a manifestação e considerando ilegal a repressão da mesma.

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 Devido à chuva poucas pessoas presenciaram o ato, além da mídia e da polícia, que acompanhava de longe frustados por já terem sido avisados do Salvo Conduto concedido aos manifestantes. Um dos espectadores se irritou com os manifestantes, atacando-os verbalmente, os quais tentaram abrir um diálogo, porém inútil. Também estava presente alguns facilmente reconhecíveis políciais à paisana, que tiravam fotos de todos os participantes do ato. Mais tarde o grupo se dirigiu para a região do Gasômetro, onde fizeram algumas brincadeiras nos sinais da redondezas, utilizando poesia concreta. A intervenção eram pessoas segurando cartazes nos quais se liam "Consumir" " _______" "Não Pode" "Ser Proíbido", cada conjundo de aspas representam um cartaz, e a lacuna era revezada por três cartazes escritos "Ceva", "Chimas" e por último "Drogas". Também foi feita uma tentativa frustrada de pendurar uma faixa na obra de arte/pier do Usina do Gasômetro escrita "Liberação Consciente". Infelizmente isto se mostrou impossível devido à forte ventania. 

Cabe lembrar, que semanas antes, na Universidade Federal de MG, cinco estudantes foram detidos por exibir o documentário Grass, impedindo-os de realizar o debate sobre política de drogas.

 

                                                                

                                                                                                                                                                                                   

  por: Voluntári@ doCMI Porto Alegre

 Visite: Princípio Ativo

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