Fonte: Celeuma
Na última quinta-feira o jovem da foto ao lado foi surpreendido pela Guarda Municipal de
Porto Alegre nas imediações da avenida Terceira Perimetral. Sem autorização prévia para realizar seu trabalho, o
rapaz, acompanhado de outro artista, foi entregue ‘aos cuidados’ de uma
viatura da Brigada Militar. Aquele que teve apenas o braço quebrado
pode socorrer o rapaz aí da foto que agora está hospitalizado em estado
de coma.
Entre
os artistas que utilizam as ruas para produzir seus trabalhos o
sentimento é de alerta. A Guarda Municipal não faz questão de distiguir
grafiteiro ou pichador. O tratamento é o mesmo. Amparados por uma
programa implantado pela gestão de José Fogaça (PRBS-PMDB), os guardas
municipais abordam qualquer um que esteja pintando uma parede. Não há
diálogo. A prefeitura não reconhece os grafiteiros na rua. De vez em
quando um deles é contratado um para fazer uma oficina com estudantes
da rede pública e melhor a imagem da administração com o povo da
periferia.
O artista vítima de violência polícial
A
reconhecida inércia da atual administração gerou programas como o
disque-pichaçã o, que coloca na sociedade a responsabilidade pelo
problema. Outro exemplo desse moderno projeto de governar, a falta de
iluminação do histórico Viaduto da Borges: a prefeitura colocou uma
faixa "informando" a população que não trocava as lampadas porque os
vândalos quebravam.
Não é o primeiro caso. Há uma sistemática.
A Guarda Municipal aborda. Contata a Brigada Militar (BM), que leva o
‘vândalo’ para a beira do Lago Guayba, onde é submetido a humilhações
físicas e espancado.
Amparados por vontade política dos chefes
de estado, tanto na prefeitura de Porto Alegre (PMDB) quando no governo
do Estado (PSDB), os agentes da polícia apostam no despotismo e na
impunidade.
Continuam os preparativos para XXIV Congresso da Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT) que ocorrerá em Dezembro deste ano, na cidade de Porto Alegre.
Existem documentos



Durante toda a semana o grupo RBS se recusou a divulgar quaisquer informações sobre as perdas da Aracruz. Enquanto os meios de comunicação do sudeste informavam seus leitores e telespectadores das enormes perdas da empresa, a RBS não divulgou sequer uma nota nos jornais, rádios e televisões sob seu controle.
No dia 3 de Outubro na comunidade de Miguel Hidalgo, município de La Trinitaria, Chiapas, foi levado a cabo uma operação policialda qual participaram elementos da Segurança Pública Federal e Estatal, assim como da Procuradoria de Justiça, também federal e estatal, presumidamente para executar diversas ordens de apresentação derivadas da averiguação prévia motivadas pela ocupação do prédio no qual se encontra o centro cerimonial de Chincultik.
Fonte:
Zapatistas: +Livro +Filme +Bate papo